terça-feira, 24 de maio de 2011

Instituto de Educação

E está dando o que falar a decisão as diretoria do Instituto de Educação Estadual de Maringá, que proibiu a entrada de alunos que chegam atrasados às aulas desde o último dia 16. Apesar de várias reclamações dos pais e alunos junto ao Conselho Tutelar, a diretora do Instituto de Educação, Neide Gomes Clemente, disse que a instituição de ensino deve atuar na formação de pessoas comprometidas e acredita que cobrar pontualidade é parte do processo. Ela diz que os atrasados ficavam no pátio da escola, ocasionando tumulto e atrapalhando as aulas. Neide levantou um ponto importante, disse que há alunos que vem de outras cidades, acordam cedo para chegarem no horário e é esse comprometimento que todos devem ter. A diretora garantiu avaliar os casos especiais e que acordar atrasado não é um "motivo". Essa medida foi tomada para os horários da tarde e noite também. "Infelizmente mudança de hábito exige medidas de impacto."  O promotor da 17ª Promotoria de Justiça de Maringá, Robertson Fonseca Azevedo, criticou a iniciativa da direção do Instituto de Educação de Maringá e antecipou que o caso será acompanhado pela promotora da Infância, Mônica Luiz de Azevedo. Ele, no entanto, disse ser contrário a proibição que não tem nada de pedagógico. Mesmo diante da falta de espaço físico e de pessoal alegada pela diretora Neide, Azevedo diz que a escola deve criar alternativas pedagógicas para ocupar os alunos que chegarem atrasados no primeiro horário e os encaminhe para a próxima aula. O assunto deve ser discutido em uma reunião no Núcleo Regional de Educação de Maringá nesta quinta-feira, dia 26, às 9 horas, como antecipou o conselheiro tutelar Carlos Eduardo Rodrigues Bonfim.

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